Diké,
deusa da Justiça
Diké (Δίκη), divindade grega que representa a Justiça do caso concreto e os Julgamentos. Diké era uma das horas, filhas de Zeus com Têmis. A deusa correspondente, na mitologia romana, é a Justiça (Iustitia), vingadora das violações da lei.
Vingadora das violações da lei, Diké é representada descalça e com os
olhos bem abertos (simbolizando a sua busca pela verdade). Ela
observava as ações do homem, e se aproximava do trono de Zeus com
lamentações, sempre que um juiz violava a justiça. Diké era a
inimiga da mentira e protetora do sábio emprego da justiça. Ela é
conhecida como assistente ou conselheira (paredros ou xunnedros)
de Zeus. Nas tragédias, Diké aparece como uma divindade que pune
severamente o que estiver errado, vigiando a manutenção da justiça,
e atravessando o coração dos injustos com a espada feita para ela
por Aesa. Nessa função, ela está intimamente ligada com as Erínias
(as Fúrias dos romanos, personificações da vingança), embora Diké
não trate apenas de punir a injustiça, mas também premiar a
virtude.
Ninguém
ousava a se manifestar abertamente contra ela, quem o fizesse era
automaticamente taxado de louco, tal era o poder da deusa,
controladora das línguas dos homens, de suas declarações por
escrito, seus contratos, e muitas outras coisas. Era impossível ser
encontradas proclamações contra Diké e cada Estado sobre a Terra a
invocava continuamente, sabendo que não seria capaz de existir sem
ela e sua Justiça.
Durante a
Idade de Ouro, Diké tinha sua morada na Terra e ainda ficou entre os
humanos na Era de Prata. Mas, naquela época não havia nações em
guerra e nem havia frotas, pois ninguém sabia navegar, mas em vez
disso, os homens cuidavam de seus campos. Porém aos poucos a
humanidade se tornou menos preocupada com seus deveres e mais
gananciosos, e assim Diké começou a ser raramente procurada, com os
homens os repreendeu severamente, avisando-os:
“Vede que grande corrida s pais da Idade de Ouro deixou atrás de si! Sois muito mais fracos do que eles! De vocês virão uma prole infame! Guerras e um cruel derramamento de sangue deverá recair aos homens e o doloroso pesar deverá ser colocada sobre eles.” (Diké para os homens da Era de Prata. – Aratus, Phaenomena 123).
Com os
homens se tornando mais e mais doentes, a Raça de Bronze nasceu.
Estes foram os primeiros a forjar a espada do salteador e os
primeiros a comer a carne do boi que antes apenas carregava o arado.
A Justiça detestou essa corrida, e por não ser capaz de suportar
mais, deixou a Terra e foi para o céu, estabelecendo-se perto da
constelação Boieiro (tambem identificada pela Ursa Maior) como a
constelação de Virgem.
Diké (a justiça personificada) derrotando
Adikia (a injustiça) com um machado.
Diké integrava o peitoral do tirano Cypselus, ali representada como uma bela deusa arrastando com uma mão, Adikia/Adicia (a Injustiça), sua eterna
inimiga, enquanto que na outro segurava um cajado com o qual ela
batia em Adikia.
Filha de
Zeus com Têmis e mãe de Hesychia, a tranqüilidade de
espírito, Diké era considerada era uma das Horas, Deusas das
estações. Suas irmãs eram Eunomia (Ordem) e Eirene / Irene (Paz).
Como suas irmãs, ela representa o crescimento da natureza, na
primavera.
TÊMIS
Têmis (em grego: Θέμις, transl.: Thémis), na mitologia grega, era uma titânide, filha de Urano e de Gaia, (o Céu e a Terra). Era a deusa-guardiã dos juramentos dos homens e da lei, sendo costumeiro invocá-la nos julgamentos perante os magistrados. Por isso, foi por vezes tida como deusa da justiça, título atribuído na realidade a Diké.
TÊMIS
Têmis (em grego: Θέμις, transl.: Thémis), na mitologia grega, era uma titânide, filha de Urano e de Gaia, (o Céu e a Terra). Era a deusa-guardiã dos juramentos dos homens e da lei, sendo costumeiro invocá-la nos julgamentos perante os magistrados. Por isso, foi por vezes tida como deusa da justiça, título atribuído na realidade a Diké.
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